Isso é um “contocarta”.
UMA CARTA PARA NÃO “QUEIMAR”.
Eimanuelle Met,
Se eu fiquei em silêncio tanto tempo, talvez, não soubesse verbalizar o que eu sinto por você. Talvez seja tarde demais. Peço-te que não me julgue. O meu silêncio faz parte da minha insegurança ou de uma sensatez. Se você usar da maturidade, e da percepção que sempre fala, irá perceber a inconseqüência dos fatos. Nunca não disse para você que não a amava. Apenas fiquei em silêncio. Mas se você dizia que era tão intuitiva, como não intuir o meu amor?
Amor a gente sente. Eu sempre senti o seu. Na vida, muitas vezes, nem sempre é fácil poder vivenciar certas experiências. Cada um tem a sua ótica do mundo. Não pode me julgar. Não sinta raiva de mim, o meu silêncio, é a confusão do amor. Amor intenso, não envolve só clareza. Às vezes, acho que você romantiza demais as coisas. Eu tenho uma visão endurecida das coisas do mundo, perdão. Tento muitas vezes, me encantar com o mundo, com a sua juventude. Não quero te tornar assim, sem crenças no mundo. O que você acha do meu olhar? O que você acha da minha inquietação disfarçada? Já não percebe que é demais? Sei que nota. Você tem suas mudanças que me assusta. Então, para que não haja nada que venha a nos ferir, prefiro a covardia de não arriscar. Mas, eu te amo mesmo assim.
Espero que o seu amor, não seja fogo de palha. Você é palavra, suas ações não condizem com o que fala, não estou te criticando, estou apenas fazendo uma observação. Não pode me julgar em pensamentos.
Estarei sempre com você, pois a amo além da conta. Não quero mais falar.
Seguiremos em paz...
Estou com você.
Beijos!
Ed.
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