Minha lista de blogs

domingo, 26 de abril de 2009

PÁGINA ATUAL


PÁGINA ATUAL!


NO DOMINATRIX!

REPAGINANDO...
REPAGINANDO...

REPAGINANDO...


"Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro."
(Clarice Lispector)


DOMINATRIX

MINHA PAIXÃO ATUAL!
HÁ LUGAR PARA CARNE EM SEUS CORAÇÕES...?
(Hilda Hilst)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

EU ESTAVA EMBAIXO DO PICADEIRO, PARA VARIAR...!

Thais Alves, Karina Allatta, Giulia Allatta, Luciana Comin, Marconi Araponga e Giovan Franco
(Leitura desse conto no Tom Do Saber)


"Para instaurar jardins:


desencantar as fadas


dissolver os rochedos


devorar as esfinges"


(Orides Fontela)




Eu estava embaixo do picadeiro, para variar...














Você sabia que eu sou o homem da sua vida? Foi assim que ele chegou pendurado em um trapézio. Eu te mereço! Achei fantástico. Eu estava de baixo do picadeiro, para variar...Variando...Dando cambalhotas. “Meu nome é TOTILA!Prazer!” Não acreditei, era o homem da minha vida realmente! “Você não é a mulher que toma Martini com cereja, gosta de Flores, se atrai por Acrobacias e gosta de morar no Banheiro?” Tremi. “Tem um nome chamado por acaso... GLUQUITALA?” Era ele, chegou, não imaginava, de baixo do picadeiro!!!
Um acrobataaaaaaaaaaaaaaa-TRAPEZISTA!!
Histórias de fábulas particulares:
TOTILA E GLUQUITALA (Para Sempre. Sorri em contos de fadas)
Inicio de uma grande paixão, no circo.
Descrição de Totila: Nem baixo, nem alto. Forte e sem cabelo no peito.
Descrição de Gluquitala: Nem baixa, nem alta. Cabelos cacheados crespos.
Ela:Você é acrobata-trapezista?
Ele: Sim eu sou.
Ela: E se chama realmente Totila?
Ele: Sim...
Ela: Como você sabe do Martini, das acrobacias, das Flores...?
Ele: Por que eu te sinto, entende?!
Ela:Você percebe porque eu me chamo Gluquitala?
Ele: Sim....Como entendo que me chamo Totila.
Foi aí que começou a nossa História.
Ela:Vem cá, o que você quer mesmo é ser acrobata-trapezista?Porque esta aqui de baixo do picadeiro?
Ele: É Porque eu sabia que você vinha...Mas, você esta acompanhada?
Ela: Eu, eu, eu...Essa pergunta é muito complexa. Você ver alguém ao meu lado...?
Ele: Sim, eu me vejo.
Nos beijamos intensamente.
A-DOOOOOOOOOOOO-RO Contos de fadas!!!!!!!!!!!
Ele era acrobata. Ca-ram-ba...Fiquei, quer dizer, ela ficou de cara.
Ela:E você mora aqui?
Ele: Sim eu moro.
Meu Deus!!! Ca-ram-ba, novamente, vou embora com o circo ou quer dizer, desculpa, ela vai embora com o circo!
Ela: Eu não entendo uma coisa...Porque não apareceu antes, precisava eu te chamar tanto?
OUTRO BEIJO.
Esse conto de fadas vai ter uma história lindíssima e um “final” obviamente FELIZ, claro...Porque eu A-DOoooooooooooo-RO... CONTOS DE FADAS!
Ele: Eu Precisava demorar um pouco para eu ouvi com espanto “envolvedor” as histórias contadas!
Ela: Envolvedor? Você inventa palavras? Qual o seu signo rapaz?
Ele: Isso não importa, mas, se quer saber, posso ser a terra do seu mapa astral!!
Ela: Como você sabe que eu não tenho terra no meu mapa astral?
Ele: Eu te sinto, mulher.

Ela: O que você acha das misturas das bebidas? Eu andei misturando algumas, olha não sou alcoólatra!
(Risadas)
Ele: Gosto das bebidas...Mas, algumas são tóxicas e tem que tomar cuidado. Já pensou em saborear de fato uma bebida penetrante?
Ela: Sim já. Gosto dessa bebida, mas, não pode me invadir, entende?
Ele: Seu olho é da cor do meu.
Ela: Sim, é.
Ele: Olha, eu queria você "doada" para mim e não "dada", não se dê para ninguém, você é sua certo, mulher?Você pode se Doar com amenidade. Imagina se você se der para alguém? Se você se der o outro faz o que quer de você.
Ela: Mas, eu não me dou para ninguém, eu me dôo.
Ele: A gente bem que poderia se doar?
Existia um trapézio, no picadeiro. Ele correu. Subiu e puxou Gluquitala.
Ele:Não tenha medo de deixar seu cabelo desmantelar.
Ela:Eu não tenho. Eu vou cortar o meu cabelo.
Ele: Para fazer acrobacias?
Ela: Sim...Mas, é para ele renascer de NOVO.
Voamos no trapézio. Eu, ela foi para um trapézio, ele foi para outro. Balançamos e fizemos danças trapezistas envolventes.
Ele: Sabia que eu te chamei por muito tempo?
Ela: Eu ouvia seu bobo, é só você ler nas entrelinhas de outros tantos contos cantados nos contos outros, você esta lá de alguma forma.
Ele: Pode beber um pouquinho as bebidas, mas, com leveza, certo, moça?
Ela; Ca-ram-ba...Ele me entendeu profundamente.
Nos beijamos, quer dizer, Gluquitala e Totila se beijaram.
Ele: VOCÊ VAI EMBORA COMIGO?
Ela: Sim eu sou acrobata, menino bonito.


Ele era acrobata-trapezista e era essa as nossas vidas, quer dizer, a vida dela e “acabava” a história assim.
Nãaaaaaaaaaaaaaaaaao começava a História assim!
Ele era o MEU BEM!...TOTILA e para sempre Eu o Bebi sorrindo.


Mas, como uma mulher que aprecia bebidas adocicadas, vez ou outra, não desisti das bebidas outras, as leves, só as LEVES, elas referescavam. Gostava de bebericar, de vez em quando, bebidas doces....Ele entendia...E por "fim"...Totila e Gluquitala embaixo do picadeiro!

ERA UMA MULHER. ERA UM HOMEM.


Isso não é uma história contada. São observações intuitivas de sensações: Águas e Uranos. Rápidas e Brandas.

Era uma mulher. Era um homem.
Ele tinha visão arredondada. Ela tinha visão arredondada. Eu tenho uma visão arredondada.
Ele era água e ela era água? Ele era Urano. Ela era urano.
Pronto e ponto. Agora já expliquei sobre ele e ela e agora entrarei no mérito da questão dele e dela. O enigma é: Ele pensa agitado, fala pacato e fala profundo. Ele pensa agitado, fala pacato e fala profundo. Quero dizer...Eles provocam em pensar aéreo, brando e fundo. Porque eu ouço!! Escutar os pensamentos labirínticos deles era o que mais me seduzia. Namoro os labirintos dos pensamentos, sou Alice no Pais das Maravilhas, entrei no pais das maravilhas quando escutei os tais pensamento. Porque eu escuto, eu escuto e eu escuto. Eu tenho um gato de olhos bem verdes, esse é o segredo. Os olhos verdes do gato me sopram os caminhos dos labirintos. Meu gato se chama Xama. O nome dele é Xama, porque eu fiquei de chamar ele de alguma chama. E aí eu coloquei esse chamado. Gosto dele assim. Não vou me alongar em Xama, porque o nome dele não tem mais muito que ilustrar. Ele me diz às direções que devo adotar dos labirintos.
Voltando ao assunto...
Um fenômeno único de comunicações telepáticas à primeira vista. Eles mal precisariam falar. Porque eu era urano também e eles não sabiam. Achavam que eu só era água. Mas, eu era água e também urano, éramos semelhantes telepáticos. As sensações telepáticas sem turbilhão começaram assim: Um admirável dia onde o sol estava tão forte. As máscaras que cobriam os rostos dos Uranos pegaram fogo e começaram a liquefazer virando águas-ardentes misturadas. Um fenômeno complexo de ocorrência.
Toda iniciação é um antepensamento meu. Coloquei para o externo o meu antepensamento.
Haveria no coração dois sexos? Haveria. Porque não haveria de haver dois sexos num só coração? Dois mesmo? Se eram tão iguais, quais seriam as diferenças? Estou tentando detectar a essência...A essência...Bem...Bem...Bem...Sim, a essência dele é dourada fogo-sonso...A dela é branca fogo-silencioso. Achei a diferença. Sei que nos éramos águas, uranos, mas tínhamos diferenças nas cores. Eu era lilás avermelhado, selenciosa-sonsa. Identifiquei-me.
Então tínhamos diferenças gritantes? Não!A cor lilás avermelhada misturada com a cor dourada água, se diluía transformando-se em cor serenada sonsa. A cor lilás avermelhada com a cor branca fogo misturada se transformava em cor provocada-silensiosa. Adoro essas cores! As serenadas e as provocadas. As cores serenadas eu as vejo leve, as cores provocadas eu vejo rindo, porque eu provoco serenando.
Um dia desses resolvi me pintar dessas duas cores. Vesti-me toda dessas cores. Quis me devorar. Mas, descobri que não seria necessário, porque, eu estava me preparando para sentir as cores deles. Era um homem? Era uma mulher? Era uma mulher...Era um homem...Não importa. Eles eram cores que me atraiam. Como posso falar dessas cores que entraram divagando?
Foi assim: Em um passado alheio, ele me surgiu em um sonho. Era curioso porque quando o conheci, talvez, embaixo do picadeiro, eu já tinha a intimidade posta em prática do sonho. Ele era uma água tão afável e agradável de se molhar. Um sorriso claro que abrigava, um pouco, confusões tão sensíveis. Encantei-me pelo mundo intenso especial dele. Cuido livre dele, com felicidade de mulher-amiga. Nos banhamos com levezas de cores límpidas. Misturamos as cores, ficaram reluzentes. Depois sentimos que refrescaríamos outras cores sem apegos presos. Desenvolvemo-nos.Tenho no meu coração essa água irmão-homem ou um homem-irmão. Incestuosamente, mesmo não sendo meu sangue. Ele me fez “espasmar” sem invadir. Era uma Mulher?Não Importa. Em um passado estranho, ela me apareceu com energia afim de ternura. Ela era uma água tão afável e agradável de se molhar. Tentamos misturar as cores de formas silenciosas. Um sorriso claro que abrigava, um pouco, confusões tão sensíveis. Encantei-me pelo mundo intenso especial dela. Era amiga colorida com passagem reservada. Cuido livre dela. Ela era sensitiva, sem saber, eu sentia. Misturamos cores com doçuras de palavras. Silenciamos e seguimos os rumos das águas límpidas. Silenciamo-nos.
O que estava havendo dentro dessas telepatias? Éramos águas de enxurradas. Então, talvez, lá no inconsciente das almas afins telepáticas agudas, tínhamos cuidados com tempestades. Isso não era dito.
Sabíamos o quanto poderíamos transformar a limpidez em águas revoltosas. Porque dentro dos corações de águas, suas mascaras mostram-se serenadas e provocadas, mas, dentro do coração das águas existem uma intensidade profunda de sentimentos que não sendo tocados de forma leve, viram lamas futuras.
Não era isso que eu desejava. Silenciei-me porque o Xama surgiu, o meu gato de olhos que mergulham. Ele me soprou o caminho com perceptibilidade.Entendi o recuo. As águas se afastaram. Refresquei meu corpo de longe-perto movimentando essências cores...Entendendo os seus frescores deleitável porque era assim que eu refrescava também, por isso compreendia todas as essências das águas distantes...

sábado, 4 de abril de 2009

ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS....

Dani...Um doce de leite

Bel ou minha "irmã" Maria

Dezinha, Minha Nega, Leo e Dan!


EU e Dandan, Neguinhaaaaaaaaaa!!



Eu e Alê
















Giulia ou Giugiu







Larissa ou Minha Orquídea "meu a-caso" mais fiel








EU e Ana (Neguinha!)
Karina, Minha amiga, Oposto complementar. Moço belo, Marivaldo ou Mari











Brenda ou ("Mãe") e Lis ou (M. Flor de Lis)












ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS










Sandra ou M. Lorinha

ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS
Mariana ou MuringaALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS









Levi ou "Titia Tatai"



ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS






















FOFAs anjos....Fazendo cara de patricinhas falcetas...(Larissa,Marita e Thais) ...rsrs!!!













ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS
Flor cerejeira ou Kari












ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS












Lirio ou Mi ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS

Minha Ninha/Estrela ou Gio













ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS










(Thais Alves, Karina Allatta, Marita Ventura e Larissa Garcia) ALGUNS DOS MEUS AMORES ACHOCOLATADOS




















(Minha Pretinha ou Xandoca)



















































































































































quinta-feira, 2 de abril de 2009

MARTINI COM CEREJA

LEITURA DO CONTO MARTINI COM CEREJA ;
POR:
Sergio Telles com Levi,Gabriel Dominguez, Edward Passos, Karina Alltta
Direção: Thais Alves.



"MARTINI COM CEREJA"


Por favor, mais uma dose de...
Martini com Cereja!
Esse era o perfume que andava embriagando. Ela exalava, danada que era, guardava, mas, eu sabia.... Eu sabia...Porque ela mostrou com cuidado-ousado como era a fragrância da bebida. ENTÃO, EU SABIA.
Era assim essa mulher: Flor de cerejeira.... Martini com Cereja.
Eu via, porque os meus olhos, conseguiam acalmar nos dela.
Tinha delicadezas, temor de espalhar o aroma e deixar o planeta embebedado.Grito. Vontade de ver o mundo embriagado. Era só tirar o pé do chão....Não fazia. Cuidado acolhedor...Tinha que abandonar um pouquinho. Mas, ela não sabia, eu sabia..... O cor po enchia-se até a beirada com amenidade, ela andava prendendo bem as pernas para não tropeçar e espalhar o liquido, mas, eu sabia. Era uma taça de cristal das mais finas da moda imaginável, vinda da Itália. Curioso.
Raras pessoas souberam que dentro daquele Co r po, tinha bebida perigosa. Mas ela me confiou qual e como era o cheiro da bebida, por isso eu sabia..
ZONZURA.....
Primeiro Porre:
Encontrei um dia essa mulher, era fim de tarde, um café, li um livro, Henry Miller, era esse o escritor... Senti um embriagamento do café...Mas, não era... Era a fragrância de algo perto, ela havia derramado com a sua delicadeza ousada... Martini com Cereja...
Primeiro Porre:
Encontrei um dia essa mulher, era fim de tarde, uma rua, li um livro....Senti um embriagamento da rua...Mas, não era...Era a fragrância de algo perto, ela havia derramado sem querer...Risos...Martini com Cereja...
Primeiro Porre:
Encontrei um dia essa mulher...Era fim de tarde, um carro, li um livro...Senti um embriagamento de carro...Mas, não era...Era a fragrância de algo perto veloz, ela havia derramado abusada que era...Martini com cereja...

Bem, não sei qual das versões foi o primeiro porre...Eu tava embriagada, por isso eu não sabia...Risos.
Uma dose de Martini, por favor...!
Lembrança Sóbria:
Eu estava sentada, estacionada, intoxicada de erva daninha. Ela olhou. Olhos de não repreensão. Gostei, admirei. A-d-mi-ra-ção???????? Será?? Não, não!!Sim, sim.... Sim, ela não recriminou a erva daninha. Outra sendo, não ela, censuraria. Porre! “Você já se envenenou também?” Ela sorriu com cumplicidade. “Sim”. FUN-DA-MEN-TEI. Ela tornou-se fundamental.
Lembrança ainda Sóbria:
Tomei o primeiro gole com Sushi. Chegou gente, muita gente. Todo mundo queria um gole do Martini com Cereja. A bebida era cara, rara. Queria ver um bocadinho o mundo embebedado.
Sim...A gente queria apenas dar risadas, do veneno das ervas daninhas, mas, as pessoas se seduziam e queriam vir também, impaciência.Queria beber o Martini com Cereja sem vontades incomodas alheia.
Banalizamos simpaticamente o mundo. Ela me ensinou naquele momento.
“Beba...!” Bebi. Realmente uma bebida rara. Pedi mais uma dose, achou engraçado. Ela já tinha familiaridade com o gosto da bebida, eu não, achei adocicada e suave, era cara e rara.
Gargalhamos.
Porre...Risos.
“Você é que signo????”. Ela era terra. Eu era água. “A água irriga a terra. A terra é chão para não afundar na água.” Gargalhamos. Era o Mar-ti-ni fa-zen-do e-fei-to...
“Que perfume é esseeeeee??” Cherry Blossom..... Flor Cerejeira...”Hã?”. “Você tem a língua p ....”. Gargalhamos. Era o Mar-ti-ni fa-zen-do e-fei-to...” “.Eu queria dizer uma coisa, você sabia que...”. Uma Música alta começou a tocar . “PERHAPS"”. “EU QUERO...” Hã?”. A MÚSICA ALTA...”Hã?”... “PERHAPS", PERHAPS", PERHAPS"”.
…Só lembro disso a música alta.
Bebi tanto, mas, não enjoei. Curioso...
Devaneios meus...
“A bebida sai do corpo????” Era isso, era o peito, tinha Martini, era isso a boca tinha Martini, era isso o cabelo tinha Martini, era isso as pernas, a barriga, os olhos, a língua e... etc...Tudo Tinha Martini...Estou ou virei bê-ba-ba-da???” Gargalhei sozinha.”
Dias “efeituosos”...
Depois do Martini com cereja do primeiro gole, comecei a sonhar com a capital Roma. Eu em Roma, mas, era Itália? A palavra Roma, não saia dos meus sonhos. Era Loucura. Imaginei que o Martini tinha alguma dose de alucinógeno. Foram dias e noites sonhando em Roma.
O último sonho desses foi o mais alucinado. Tudo ao contrário, inclusive a placa Roma.
Espanto! Era o Martini com cereja que fazia ainda efeito....
Roma...Roma...Roma...Ao contrário da...ISSO!!!
Ligações perigosas...
Desesperei. Liguei para a tal Mulher, desnudei para ela. “Você sabe como é a palavra Roma ao contrário?” Ela sorriu, achou espirituoso. Desagüei, mas, não afundei, ela era terra. “Vamos organizar a casa”. Lembro da pergunta chave. “Você por acaso tem misturado outras bebidas???” Sim, era isso, eu havia misturado outras bebidas, cerveja, chá alucinógeno, até outra que nem sei o nome... Então, me embaracei, em pensar, de onde vinham às sensações alienantes...”EU PRECISO ORGANIZAR A CASA, VOCÊ ENTENDE?...MAS, NÃO É UMA ORGANIZAÇÃO, TÃO, MILIMÉTRICAMENTE ORGANIZADA...ASSISM FICA TUDO LIMPINHO DEMAIS, EU GOSTO DOS MEUS OBJETOS, UM POUCO DESORGANIZADOS...ENTENDE...?”. Ela sorriu com cumplicidade.
Sóbria...
Lembro dela... Batons vermelhos, uma blusa que fazia vazar Martini com Cereja...Lembro cada movimento que ela fazia diferente...Seu cabelo nascia diverso...Um aroma exalando...Cheguei perto, olhei bem seus olhos, segurei em sua mão...Aí...Embriaguei...
Susto:
CHEGUEEEEI!!
“Hã??”
Acordei. Assustei-me. ”Era Sonho??” Dor de cabeça...Era o Martini-sonho fazendo efeito...”Oi A-MI-GA...!.” Oi, sem jeito.
Ela falou: “Vamos tomar hoje um Martini com Cereja....?”. Entendi e sorri com cumplicidade, ela era intuitiva e eu sabia...Era já o Mar-ti-ni fa-zen-do E-FEI-TO...Risos.



"Como se estivesse de pé

No proscênio de um palco italiano,

Desobedece à marcação do diretor.

Nenhuma dália para ler.

Avança de olhos abertos.

Estaca.

Cerra os olhos.

Olhos cerrados

Como cortinas fechadas de teatro.

Encara de frente(olhos cerrados)a luz desmesurada

Do sol

Que pinta de gelatina vermelha

O ciclorama de suas pálpebras

Ricas de promessas de aventuras"(Waly Salomão)