


Fui ver Alice.... Interessante... HUM...
O QUE ME CHAMOU ATENÇÃO NO FILME FOI QUANDO ALICE FALA PARA O CHAPELEIRO QUE SER "DIFERENTE" É ESPECIAL.... ELE ERA ESTRANHO... rs...LEMBRO TAMBÉM DE UMA PARTE DO FILME QUE FALA MAIS OU MENOS SOBRE ISSO; QUE AO LONGO DA VIDA ENCONTRAMOS AS PESSOAS COM AS QUAIS DIVIDIMOS OS NOSSOS DEVANEIOS BONS.... EESSA PESSOS, ELAS SE RECONHECEM, PORQUE CONSEGUIAM PARTILHAR DE LOUCURAS AMENAS.... rs..., IGUAIS OU PARECIDAS....
QUE O PAÍS DAS MARAVILHAS ESTEJAM SEMPRE COM VCS...
EVELIN, EMERSON, SAMINHA, CATIA E LARA.
ADOREI!
Em 1865 a primeira edição de Alice no País das Maravilhas foi lançada na Inglaterra, apresentando aos leitores um universo cheio de personagens curiosos, como o Chapeleiro Maluco, organizador de uma festa louca do chá, e a Rainha de Copas, monarca com predileção por decapitações. Mas de onde teria vindo a inspiração para a criação de uma história com elementos tão estranhos, como o gato que consegue desaparecer e um exército formado por cartas de baralho?
Além de referências ao contexto político da Inglaterra, como a relação entre a Rainha de Copas e a Rainha Vitória, alega-se que Lewis Carroll inspirou-se em pessoas que participavam de seu cotidiano, como Theophilus Carter, um vendedor de móveis excêntrico que é apontado como base para a criação do Chapeleiro.
Apesar de viver cercado por todas essas referências, não foi outra pessoa senão a menina Alice Pleasance Liddell, na época com apenas nove anos, quem inspirou o reverendo Charles Lutwidge Dodgson, nome real de Lewis Carroll, a criar a história.
A Alice real era a quarta filha do vice-reitor da Universidade de Oxford, Henry George Liddell, e seu primeiro encontro com Lewis Carroll ocorreu em 25 de abril de 1856, enquanto o autor fotografava a catedral de Oxford - a fotografia sempre fora uma de suas paixões. Deste encontro desenvolveu-se a amizade entre Carroll e a família Liddell - em especial Alice.
"Ele era encantado pelas meninas e Alice acabou tornando-se sua musa. Carroll foi muito criativo na relação com as crianças e adorava impressioná-las enviado a elas cartas malucas e inventando jogos de palavras, trocadilhos... Durante seu convívio ele contou dezenas de histórias a elas", diz Adriana Peliano, presidente da Sociedade Lewis Carroll do Brasil. Durante uma travessia de barco pelo Rio Tâmisa Carroll, percebendo o tédio das irmãs Liddell, contou-lhes a aventura da jovem Alice, que após seguir um coelho apressado encontra o estranho País das Maravilhas. Para tornar a aventura familiar às ouvintes, ele utilizou elementos do cotidiano delas, sendo o próprio coelho um exemplo disso. "Um dos aspectos interessantes da história é que ela não surgiu como obra literária, mas de forma oral". "Graças a um pedido de Alice as ideias daquela tarde transformaram-se num manuscrito chamado Alice's Adventures Underground - Esse manuscrito, um presente de Carroll à musa inspiradora, acabou sendo vendido por ela anos mais tarde, quando a já adulta Alice precisou de dinheiro para manter sua residência após a morte do marido. A cópia rendeu um total de £15.400 e atualmente está guardada na British Library, a biblioteca nacional da Inglaterra.
Apesar do dinheiro, ter servido de inspiração para um livro tão famoso não facilitou a vida de Alice Liddell. "A história foi criada para encantá-la, mas ela foi tragada para dentro desse contexto imaginário, mesmo sem ter nenhuma relação com os personagens" Alice Liddell morreu em 16 de novembro de 1934 aos 82 anos, enquanto sua contraparte literária continua cada vez mais viva no imaginário das pessoas
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