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quarta-feira, 11 de março de 2009

E Foi Porque Eu Cismei de Querer você que Você Apareceu

CONTO LIDO NO TOM DO SABER POR: Olga Lamas, Rita Aquino e Sandra Simões!












E foi porque eu cismei de querer você que você apareceu...!
Nesse mundo doido onde se encontra tantas “quereranças”, querências, quereres... Quero, queria, quererei, queremos, queres, quereis, querem....
Eu quero.... Escrever uma história...
Uma nova história!
Digo nova porque eu tenho hábitos de brincar de ser escritora visionaria biônica da vida...Eu tenho força malandra brincante do jogo da vida. Escrevo histórias antes contadas em contos, e que depois são narradas em cantos...Mas, não é canto de cantidão, cantiga, “cantura” de música... É canto de canto de rua, canto de beco, canto de boca....De gente que não sabe contar outros contos...Também, culpada sou eu, esqueci de avisar que os cantos, digo, os contos mudaram para outros cantos...Contos..
Então, para que eu ou essa gente conte outro conto em outros cantos inventarei a minha mais nova história...Porque sei que o que escrevo é matéria boa de que acontece...
Peço licença para esse mundo vasto de tantas “quereranças” nos cantos e começo o meu mais novo conto:
Resolvi começar o conto assim...
Resolvi porque tinha uma menina branca de risada vibrante cabelo pequeno e corpo macio me irritando...
Era uma vez uma menina que me irritava com ternura...Ela entrou nas “quereranças” dos quereres tantos... Assim ??????????????.
Eu tinha um cabelo alongado que cobria o meu rosto, eu acho que o deixava assim, porque tinha medo de deixá-lo nu... Medo ou pudor? ...A nudez do rosto aberto é a mais obscena, causa gozo voluptuoso quando se penetram os olhos...
Encurtei o cabelo, desnudei-me, resolvi enxergar...
O cabelo longo cobria meu rosto e também me atrapalhava de andar...
Meu corpo estava duro, Porque o cabelo alongado que cobria os meus olhos não enxergava a dureza do corpo...E como conseqüência do encurtamento do cabelo, vi o meu corpo...E resolvi amolecer..
Meu corpo foi ficando impudico, afeminado, libertino... Uma afobação... ...Eu era corpo afobado e cabelo encurtado... Desnudada....
Olhei-me no espelho...
E foi porque eu cismei de querer você que você apareceu....
Não sei se a inventei, mas, que menina branca, corpo macio, sorriso vibrante... Existe e é real existe..
No espelho...Eu via a menina branca irritadamente... Com ternura ela me entrava...Eu via cabelos encurtado, cara branca e corpo mole audaciosamente entrando...Não sei se era a minha imagem, ou se era a menina que irritava...Mas, o fato contado nesse conto para contarem nos cantos existiu assim:
Um dia o mundo virou de cabeça para baixo, como eu gosto de plantar bananeira, acrobacia atrai o meu corpo, consegui me salvar da nova geografia em que o mundo se configurava...O meu cabelo como havia também se encurtado não cobriu o meu olho na hora de ficar de cabeça para baixo... A sensação era diferente, uma liberdade equilibrista! Eu era a maior acrobata da nova ordem do mundo crescido...!!!
Eu via um monte de gente caindo como um temporal, via casas também caindo...Tudo isso porque as casas, as pessoas não tinham aprendido que de repente o mundo cansa de ficar em uma só posição... Cansa... Então eu como nunca fui boba, tratei sempre de me preparar acrobaticamente...Para essa nova geografia mundial...Intuição? Sensação? Vontade? Não sei...Só sei que nessa hora...Consegui colocar toda a malandragem do corpo mole, numa firmeza equilibrista...
Eu lembro que na hora da virada do mundo, uma menina branca de corpo mole e sorriso vibrante, com travessura encantada segurou as minhas pernas e fizemos bases de rolamentos acrobáticos incríveis...Eu rolava e ela me segurava, ela rolava e eu a segurava...Toda essa giratória era acompanhada da sua alegre risada que alisava o meu peito...Eu acelerava na acrobacia e ela sorria branco dizendo: você é rápida....Eu acelerava na acrobacia e ela dizia: Eu gosto de observar os movimentos de cada corpo...Eu acelerava mais ainda na acrobacia e ela dizia: Agora eu seguro em sua cabeça e você segura o meu braço...POOOOOOOOOOOOOOOWWW!!!Parei, digo, paramos de dar cambalhotas acrobáticas...Risos vibrantes brancos moles!!!
E o mundo se configurou em sua nova ordem...!!!
Nos olhamos...Os cabelos curtos estampados nas caras brancas, os corpos moles entranhados nas acrobacias da vida, e os olhos...Os olhos...Os olhos...Tinham cores de pupilas dilatadas...Talvez fosse porque, quando se desperta por um encanto, a cor visionária (visão) ficam cores dilatadas...As pupilas eram cores misturadas, nuas e leves...Olhei, fui olhada, me olharam...Estava na nudez de cara....De cara...Cara....Risos...Parei...Paramos...
Como é o seu nome?
Éééééé...éééééé....Começa ou termina com Tá...Com o Tá????...Começa ou termina?
Depende....!! Mas, é só TÁ? Coloque também, i ou a ou a ou i...Mas, o a ou i e o i ou a, qual seria a ordem?Depende da posição em que vamos nos configurar na geografia novo mundo...Sorrisos vibrantes aparecem...!!!
Então eu posso te chamar de TÁ ou i ou a ou a ou i...Na ordem que eu quiser...SIMMM, sua boba...
Eu lembro que nas “quereranças” dos quereres tantos, por que quereres são tantos eu olhei a menina e a quis um pouquinho ou toda dentro de mim...Toda e um pouquinho...Toda por que é minha e um pouquinho por que é dela ela...Juntei pertinho, pertinho..E sem avisar nada dei uma pirueta num sobressalto, ela no mesmo momento, deu várias bem grandes...Foi aí na pirueta que eu senti um gosto doce novo de línguas que se prendiam...Eram línguas que se prendiam, mas se desenrolavam nas levezas das piruetas...
No mundo com sua nova geografia...Eu vi a gente que conta meus contos em cantos...Embaralharem-se como cartas porque não sabiam fazer acrobacias...Risos...E como eu tinha dito antes, sou uma escritora visionária biônica da vida...
Resolvi pegar as cartas... Talvez para ler...Já que tenho o dom...Risos brancos no meu peito agora....Eu recolhi-as com jogo de cartas...Distribui um montinho para mim e para....O nome dela, ela...Tá no inicio ou no fim...?.Cartas, gente cartas...E abri um jogo de escritora visionaria e comecei a ler as cartas das gentes...Li, reli...Quanta confusão...Embaralhei...As moças de caras brancas repartiram montes de cartas gentes... Ai eu comecei a ler...
Ela que me irritava com ternura me parou e disse: por que não escreve um conto em vez de ler as cartas montes gentes...Os contos são bem mais atraentes....
E foi Porque eu Cismei de Querer Você que você apareceu....
Eu estou já escrevendo um conto, para ser contada nos cantos, mas não é canto de cantura, de cantiga...É canto de canto de rua, canto de boca de gente...Certo....?Larguei as gentes cartas, os montinhos, tirei da mão da menina que me irritava e comecei a ler o meu mais novo conto...
Olha, meus contos é matéria boa de que acontece...A gente pode agora falar para essa gente que os contos mudaram ...
E o conto começa assim: E foi porque eu cismei de querer você que você apareceu...
O final é assim: Eu entro na lona circo do mundo, subo na cama elástica, dou piruetas, vou para a corda bamba, depois arrisco no trapézio, ando de monociclo, faço contorcionismo com o corpo mole, me seguro na corda, equilibro objetos...eto...jetos...Eles já estão sendo equilibrados...ados...Olho para o palhaço, gargalho da sua risada, desconfio do coelho do mágico, cuspo fogo de desejos, atiro facas, sou bailarina...E você dança....
Pode ser contos cantados em cantos, certo...?
Dancei contado, digo cantando, novos contos...
IRRITADAMENTE COM TERNURA ELA ME ENTROU...

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